- Carlos Scliar : Carlos Scliar (Santa Maria RS 1920 - Rio de Janeiro RJ 2001). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo, roteirista. Estuda com Gustav Epstein, em Porto Alegre, em 1934, e no ano seguinte participa como amador da exposição Farroupilha. Em 1938 funda a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa. Entre 1939 e 1947, reside em São Paulo. Realiza a primeira exposição individual em 1940, quando se liga ao grupo da Família Artística Paulista. No Rio de Janeiro, faz em 1944 o documentário Escadas, sobre os pintores Arpad Szenes (1897-1985) e Vieira da Silva (1908-1992). Convocado pela FEB, participa da Segunda Guerra Mundial, na Itália, entre 1944 e 1945. Mora em Paris, entre 1947 e 1950, entra em contato com o gravador mexicano Leopoldo Mendez e ilustra as revistas Cahiers d'Art e Les Lettres Françaises. De volta para o Brasil, funda em 1950 com Vasco Prado (1914-1998) o Clube de Gravura de Porto Alegre. A partir de 1956 passa a viver no Rio de Janeiro. É diretor do departamento de arte da revista Senhor entre 1958 e 1960. Funda a editora Ediarte, em 1962, com Gilberto Chateaubriand, José Paulo Moreira da Fonseca, Michel Loeb e Carlos Nicolaievski. Na década de 70, executa os painéis Porto Alegre Antigo, Porto Alegre Atual e Festa dos Navegantes para o Salão Nobre da Prefeitura Municipal. Em 1986, ilustra a obra O Pintor que Pintou o Sete, de Fernando Sabino. Sua última exposição, Carlos Scliar - 80 Anos, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, reuniu obras da década de 40 e trabalhos recentes.
Fonte: http://www.escritoriodearte.com/listarQuadros.asp?artista=11#biografia
Título: BULES, GARRAFA E FRUTAS
Técnica: vinil e colagem encerado sobre tela
Medida: 75 x 55 cm
Data: 1969
- Piza:
Nascimento
1928 - São Paulo SP - 13 de janeiro
1943 - Estuda pintura e afresco com Antonio Gomide (1895 - 1967)
1945 - Executa afrescos para uma capela da cidade de Juliápolis, interior de São Paulo
1951 - Muda-se definitivamente para Paris
1951 - Estuda com Johnny Friedlaender (1912 - 1992), aperfeiçoa-se nas técnicas de gravura em metal, água-forte, talho-doce, água-tinta e ponta-seca
1958 - Realiza a primeira gravura em relevo
1970 - Menção especial do júri pelo livro de arte, na Feira do Livro, realizada em Nice, França
1981 - É lançado o Catalogue Général de l'Oeuvre Gravé, por K. Masrour, pela Art Moderne International
1981 - Prêmio Souza Cruz de melhor artista
1982 - Recebe o prêmio de melhor exposição retrospectiva da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA (1981)
1986 - Realiza trabalho mural tridimensional para o Centro Cultural da França, em Damasco, Síria, projeto do arquiteto José Dubrerie
1994 - Recebe o grande prêmio da APCA
Título: S/T
Técnica: Aquarela e Colagem sobre Cartão
Medida: 11,3x7,5 cm
Data: S/D
- Guignard : Alberto da Veiga Guignard nasceu em 25 de fevereiro de 1896, em Nova Friburgo RJ. Viajou para a Alemanha em 1916 e matriculou-se na Real Academia de Belas-Artes da Baviera, em Munique. A influência de expressionistas como Hermann Groeber e Adolf Hengeler, com os quais Guignard estudou na Alemanha, não deixou de se refletir em seus primeiros trabalhos, como a "Família do fuzileiro naval" (1931; Casa Mário de Andrade, São Paulo).
De volta ao Brasil em 1929, passou a residir no Rio de Janeiro, onde lecionou desenho e pintura na Fundação Osório e na antiga Universidade do Distrito Federal. Sob certos aspectos, seu estilo assemelha-se ao de pintores alemães do movimento da nova objetividade, que tinham como meta uma simplicidade próxima ao primitivismo. Sua obra é dominada, entretanto, por uma perfeita concepção técnica, presente em seus desenhos, sínteses de paisagens, feitos num grafismo sem hesitações. Na fase que se inicia em 1934, revelou-se um dos melhores retratistas da época, de estilo muito próprio em retratos de crianças ou de mulheres, com paisagens sutis e de cores transparentes.
Em 1944 mudou-se para Belo Horizonte e aí fundou a Escola Municipal de Belas-Artes, onde exerceu grande influência sobre as gerações mais novas. Ligou-se às cidades mineiras de tradição barroca colonial, como São João del Rei, Sabará e particularmente Ouro Preto, onde passou a residir em 1960. A ida para Minas Gerais e o contato com a arte colonial foram decisivos para a obra de Guignard. Seu estilo absorveu sem exageros as sinuosidades do barroco. As cores, em pinceladas leves, impressionistas pelo espírito e diluídas como aquarelas, sugerem a atmosfera límpida do planalto mineiro e a poesia que emana de suas velhas cidades.
Fonte : http://www.historiadaarte.com.br/guignard.html